domingo, 23 de novembro de 2008

Festejando o dia 24 de Novembro de 2006

Dois Anos,
Foram dois anos de muita alegria, amor, beijinhos babádos, .......
Passaram tão depressa......já dois anos.....já diz "dois" como se reconhecesse que está a declarar um grande acontecimento!
Está na fase de se afirmar, do não, de fazer de conta que não ouve.......é a fase do crescimento.
Marca a diferença no espaço seja onde for que estiver.
É um doce com uma personalidade que se está a construir com todos os valores que a rodeia.
Continua a adorar musica, da ópera à clássica, do rock ao piu piu, é uma "cantora" nata!
Vaidosa, com o creme que põe de manhã, com o vestido e as cores que misturo na roupa, com o perfume que não esquece de pedir para pôr.
É a minha filha! A minha Magda Joana! É o meu tesouro cheio de mistérios e curiosidades como se houvesse uma descoberta constante de um tesouro de verdadeiros piratas!
É o amor da avó materna, paterna, dos tios maternos e das primas maternas.
É a minha vida.

Tudo mudou quando a Joana foi gerada. Foi muito amada pelos dois, antes e ainda feijãozinho até então aos 7 meses de gestação. Amada mais ainda e a dobrar quando de dois ficou só um.
Os crescidos confundem-se. Enganam-se. Às vezes não crescem sequer e não sabem lidar como tal. Mas não é esta preciosidade, que este “rapaz” de quarenta e um anos, ganha! Ele nem sequer sabe o que tem na vida dele. Não é um “rapaz” feliz por sequer saber como gerir o sentimento de ter uma filha que tanto desejou, programou e desprezou.
Eu como adulta e já crescida, há muito, não consigo entender um adulto que afinal se mostrou um “rapaz” assim. É um amor que ele não tem o previlégio de ter nem de sentir. Quando por um acaso, no verão de 2008, viu a “sua” menina na praia, mesmo ao seu lado, nem coragem teve de se chegar. Não entendo estes “rapazes” que envergonham rapazes de tenra idade que assumem as suas sementes.

É uma data feliz. Eram 11h30 da manhã quando me encostaram á minha cara depois de uma cesariana em espera 15 horas. Foi a sensação melhor do mundo. Foi o mundo nas minhas mãos. Eu gerei e dei à luz uma menina de 4,150 kg e com 52 cm. De excelente saúde. Uns pés lindos, de dedos grandes como o pai. Umas mãos perfeitas, uma boca linda de traços da avó materna. Uma menina perfeita a quem o pai deu o nome de Magda Joana Fonseca Ramos.
A minha filha.

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