sábado, 25 de abril de 2009

O meu amigo mais fiel

É certo que não há um amigo mais fiel do que o nosso cão.
Li “Marley e Eu” de Jonh Grogan e realmente, a descrição de reacções e sentimentos é a mais perfeita possível de quem já viveu uma situação idêntica e depois acaba por passar pelo momento mais doloroso que é a perca dessa amizade e desse amigo de todos os momentos.
O autor não poderia descrever melhor todos os constrangimentos, alegrias, momentos de companheirismo que o nosso melhor amigo nos dá.
O Poly foi o meu melhor amigo. Estava sempre presente e nem comia ou Queria ir à rua para não me deixar sozinha quando estava doente. Foi parte da minha adolescência e acompanhou as maiores controvérsias dessa altura. Um dia, e apenas porque o tempo é cruel, o coração deixou de bater por cansaço. Esperou que eu chegasse a casa e assim foi. Despedimo-nos e calmamente só deixou uma dor tremenda no meu peito como se estivesse a levar uma boa parte do meu coração e da minha vida até então. Foi um bom cão. Era da mais raça pura rafeira que existe e o meu melhor amigo. Sofri durante mais uns 3 anos, até que a única solução foi encontrar a sua alma gémea. A Thétys. Uma cocker como nunca ninguém viu. É pura e de sangue “azul”. Educada e obediente. A minha melhor amiga. Já tem 8 anos. Está cheia de rugas e verrugas. Mansa quer sopas e descanso. Adora andar de carro e se pudesse nunca me largava. Companheira, fiel e grande amiga, alem de confidente, aceitou a Joana como se fosse mais uma Magui. Quando me deitava de barriga para o lado, com a Joana ainda em gestação mas muito mexida, a Thétys tinha o hábito de se vir deitar ao meu lado pousando a cabeça na minha barriga. A Joana barafustava pontapeando mas ela nem se mexia. É a nossa tété. A nossa melhor amiga.
Tive outros cães mas nenhum como o Poly e a Thétys.
Um amor fiel e verdadeiro entre seres diferentes.

1 comentário:

  1. :)

    sei o que queres dizer... apesar de nunca ter tido um cão, tive um gato que era do melhor. Sendo um gato independente e muito senhor do seu nariz, com liberdade de andar na rua sempre que entendesse (tinha sempre uma janela aberta), tinha os seus momentos de proximidade quando pressentia que algo não estava bem, e dali não saía.

    Há tantos momentos bem passados com o gato, o Juca, mas que terminaram quando um dia desapareceu para sempre....

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