Nunca são as coisas mais simples que aparecem quando as esperamos. O que é mais simples, como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se encontra no curso previsível da vida. Porém, se nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos nos empurrou para fora do caminho habitual, então as coisas são outras. Nada do que se espera transforma o que somos se não for isso: um desvio no olhar; ou a mão que se demora no teu ombro, forçando uma aproximação dos lábios. (Nuno Júdice)
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Momentos
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Hoje....
Sei que passado é passado, o presente é que importa e o futuro está a ser esgatanhado confiando que resultem todos os planos e objectivos postos em papel de memorando!
Mas…..existem momentos que o memorando não regista….não são só palavras. É o momento em que só o tempo faz recordar esfaqueando o coração e não deixa que a alma esqueça as mágoas desses momentos!
Era ou foi um dia tão especial!
Como ser humano, tão mais vezes irracional, pode rejeitar sentimentos tão fortes que nem os animais, que imaginávamos irracionais, não fogem aos seus instintos?
Não abandonam as crias nem sequer desmamam do seu próprio sangue. São fiéis ao seu cheiro, à sua criação seja em que ambiente for.
Hoje…..
É um momento de revolta desgrenhada do Homem que não cuida do seu próprio gene. Que nem imagina o mal que faz de si próprio aos seus!
Hoje…..
É um momento que não devia existir!
Hoje…..será passado e cá estarei eu de novo em grande plano, no meu melhor, a continuar a criar tudo num livro gigante que descreve todos os momentos de amor, paixão, ódio, revolta, anseio, passado, presente e futuro.
Tem calma, já vai passar!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Isto
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Conflito
domingo, 23 de novembro de 2008
Festejando o dia 24 de Novembro de 2006
Foram dois anos de muita alegria, amor, beijinhos babádos, .......
Passaram tão depressa......já dois anos.....já diz "dois" como se reconhecesse que está a declarar um grande acontecimento!
Está na fase de se afirmar, do não, de fazer de conta que não ouve.......é a fase do crescimento.
Marca a diferença no espaço seja onde for que estiver.
É um doce com uma personalidade que se está a construir com todos os valores que a rodeia.
Continua a adorar musica, da ópera à clássica, do rock ao piu piu, é uma "cantora" nata!
Vaidosa, com o creme que põe de manhã, com o vestido e as cores que misturo na roupa, com o perfume que não esquece de pedir para pôr.
É a minha filha! A minha Magda Joana! É o meu tesouro cheio de mistérios e curiosidades como se houvesse uma descoberta constante de um tesouro de verdadeiros piratas!
É o amor da avó materna, paterna, dos tios maternos e das primas maternas.
É a minha vida.
Tudo mudou quando a Joana foi gerada. Foi muito amada pelos dois, antes e ainda feijãozinho até então aos 7 meses de gestação. Amada mais ainda e a dobrar quando de dois ficou só um.
Os crescidos confundem-se. Enganam-se. Às vezes não crescem sequer e não sabem lidar como tal. Mas não é esta preciosidade, que este “rapaz” de quarenta e um anos, ganha! Ele nem sequer sabe o que tem na vida dele. Não é um “rapaz” feliz por sequer saber como gerir o sentimento de ter uma filha que tanto desejou, programou e desprezou.
Eu como adulta e já crescida, há muito, não consigo entender um adulto que afinal se mostrou um “rapaz” assim. É um amor que ele não tem o previlégio de ter nem de sentir. Quando por um acaso, no verão de 2008, viu a “sua” menina na praia, mesmo ao seu lado, nem coragem teve de se chegar. Não entendo estes “rapazes” que envergonham rapazes de tenra idade que assumem as suas sementes.
É uma data feliz. Eram 11h30 da manhã quando me encostaram á minha cara depois de uma cesariana em espera 15 horas. Foi a sensação melhor do mundo. Foi o mundo nas minhas mãos. Eu gerei e dei à luz uma menina de 4,150 kg e com 52 cm. De excelente saúde. Uns pés lindos, de dedos grandes como o pai. Umas mãos perfeitas, uma boca linda de traços da avó materna. Uma menina perfeita a quem o pai deu o nome de Magda Joana Fonseca Ramos.
domingo, 9 de novembro de 2008
Desvairando palavras de um dia em cheio.....
Não esquecendo os ausentes de obrigação!
Os melhores estiveram presentes
Presentes que eram esperados de simples sinceridade
Sinceridade amiga dos que me acarinharam
Acarinharam noite cedo adentro
Dentro de um calor esfriado
Esfriado tempo que não nos separou
Separou um sorriso de cada um
Um que fica em registo
Registo de memória de uma união
União de vontade
Vontade de não acabar só ali
Ali ficaram os restos
Restos de pó que nem migalhas de grão
Grão de doce salgado, taparam o chão
Chão agradecido de tecto oferecido
Oferecido o aroma das flores com nozes
Nozes com chocolate de mimo
Mimo de uma rosa branca
Branca mas com ternura
Ternura de mãe que está
Está sempre presente
Presente melhor não há
Há um grande obrigada
Obrigada de melhor avó
Avó de netas
Netas qual delas a mais doce
Doce são os setenta
Setenta que Mãe e Avó,
Avó, mas primeiro grande
Grande mulher
Mulher que lutou
Lutou e venceu
Venceu sozinha
Sozinha num instante
Instante que passou
Passou e provou
Provou que Mulheres
Mulheres da família que criou
Criou e cresceram Fortes
Fortes como nem duas
Duas são nada mas quatro
Quarto que representam
Representam a sua força
Força de GRANDE MULHER
MULHER que amo
Amo e adoro
Adoro a mãe que tenho
Tenho a filha do mundo que quis
Quis e tenho os amigos
Amigos e família
Família que é só minha
Minha é a alegria
Alegria de reviver o instante
Instante de cada momento
Momento que mereci
Mereci porque quem ficou
Ficou porque gosta de mim!
Mil flores de pétalas achocolatadas
A todos os que quiseram estar comigo
Comigo naquele dia
Dia que será o meu momento.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Vivi......
Defeitos
Outono!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Só uma lembrança
Que pode ser bem diferente
Segue, de cabeça erguida
Olhando sempre p’ra frente
O Mundo como um biscoito
Que cabe na Hoje caem trinta e oito
Dos muitos que ainda cairão
Vê tua mão
Tens ao pé de ti também
Muita gente que te ama
O amor da tua mãe
E da tua filhota Joana
Tudo isto p’ra desejar
Que passes um belo dia
Para que possas abraçar
O Mundo, com muita alegria
Desculpa lá estas rimas
Feitas à pressa, aqui tens
Mas é por palavras minhas
Que te dou os parabéns"
Feliz aniversário
Beijos grandes
De: Cristina Rosa, 3/11/2008
domingo, 2 de novembro de 2008
Dia 3 de Novembro
É o meu dia.
É neste dia que me sinto mais velha.
Mas quando olho para traz consigo encher páginas de coisas boas.
Continuo a escrever o meu livro;
Tenho a filha mais linda do meu mundo;
Sou uma sortuda com a minha família;
Estou a aprender a viver numa orbe que visto de apeio é:
Olhar as multidões.
Saborear as palavras dos outros.
Cheirar o mel da antiguidade.
Tocar no que não está criado.
É dar nome à moral das gentes.
Sentir o vento que me gela as memórias não esquecidas.
Flutuar numa imensidão de vontades.
Aceitar o meu avesso.
Bater nos acessos impedidos.
Pisar folhas caídas.
Saltar sem cansar até chegar ao cume do que quero.
Amar a essência da terra.
Acordar com palavras que estão a ser aprendidas.
Adormecer com a sensação de não ter terminado o dia.
Beber o auxílio do outro.
Derramar letras que nunca chegam a descrever o que sinto.
Curiosidades:
3 de Novembro é o 307º dia do ano no calendário gregoriano (308º em anos bissextos).
Faltam 58 para acabar o ano.
Dia mundial da Usabilidade. Dia do Direito de Voto para Mulheres no Brasil. Dia do Guarda Florestal. Dia da Independência do Panamá (em 1903). Dia Internacional do Homem. Dia do Cabeleireiro e Dia do Barbeiro. No Japão, é comemorado o Dia da Cultura (após 1946), ou o Nascimento do Imperador (antes de 1946). 3 de Novembro é comemorado no catolicismo como o dia dos seguintes santos: Sto. Acepsimas. S. Cristiolus. S. Domnus of Vienne. Sto. Elerius. Sto. Englatius. S. Florus. S. Germanus. S. Guenhael. S. Hermengaudis. S. Hubert. St. Malachy O' More. S. Peter Francis Neron. S. Papulus. S. Pirmin. S. Martinho de Porres. S. Quaratus. Santa Sílvia. S. Valentinian. S. Valentine & Hilary. S. Vulganius.
sábado, 25 de outubro de 2008
A MULHER DE TRINTA ANOS de Honoré de Balzac
Tradução: Dóris Graça Dias
Colecção: Inesquecíveis
Ano de Edição: 2004
Nº Páginas: 180
A Mulher de Trinta Anos (1831), obra que integra já o romance de costumes, começou por ser publicada de forma irregular em revistas, entre 1830 e 1832, conhecendo, após várias composições da versão original, a sua versão final, tal como a conhecemos, integrada no terceiro volume de La Comédie Humaine.
Organizado em seis partes, pretende apresentar a vida de uma mulher em episódios centrados cada um na idade e na situação da protagonista.
O livro traça um retrato da condição da mulher aristocrático-burguesa da primeira metade do século XIX, em França, submetida às obrigações do casamento, impossibilitada de desfazer os laços do mesmo quando se sente enganada nas expectativas de uma vida em comum, ao mesmo tempo que regista o perfil de uma mulher intelectualmente independente, determinada, culta, sensível, e, por isso, vítima heróica e martirizada dessa mesma condição.
Honoré de Balzac
A mulher aos 30 anos!
É possível discutir filosofia depois do melhor sexo do mundo ou, o absurdo, conseguir o melhor sexo do mundo após discutir filosofia! (Sartre) A mulher de trinta anos está mais apta a entregar-se ao amor sem medo. E se for paixão? Ela não perde tempo procurando definições semânticas, ela simplesmente vive!
Mas se já está com água na boca, não pense que é fácil conquistar uma mulher de trinta anos. Hoje elas são muito mais interessantes e complexas do que eram na época de Balzac, porque são acima de tudo independentes. A mulher de trinta anos é segura de si até quando procura um colo. Ela não tem vergonha de ser menina quando precisa.